A ilha de Cananéia é considerada como um marco do início da colonização portuguesa, pois quando o navegador Martin Afonso de Souza por lá aportou, no ano de 1530, encontrou certo número de desterrados europeus convivendo em harmonia com os índios locais, das etnias Carijó e Guarani M´bya, sendo que passou a ser oficialmente a “Vila de São João Baptista de Cananéa” no dia 12 de agosto de 1531.
A existência de sítios arqueológicos (sambaquis) tombados pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo (CONDEPHAAT); o patrimônio arquitetônico colonial em construções de pedra, cal de ostras e óleo de baleia; o registro de mão-de-obra escrava e, em 2002, o reconhecimento do remanescente quilombola da comunidade do Mandira; a presença de comunidades indígenas e a origem de comunidades caiçaras com seus costumes fazem com que estes importantes fatos histórico-culturais estejam presentes no cotidiano da população de Cananéia, cuja soma é de 12.374 habitantes, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010.
O reconhecimento da cultura e da história caiçara como patrimônio imaterial tomou força no município pelo advento de projetos e iniciativas voltadas para a valorização destes saberes tradicionais que se formaram através das gerações, tendo a população um modo de vida baseado na alternância entre a pesca e a agricultura que lhe proporcionou uma identidade forte e única.
A valorização da cultura caiçara através da educação nos dá a perspectiva de que a escola seja o espaço público de crianças, jovens e adultos que possam dar o ponto de partida para a discussão da importância do seu vasto patrimônio sócio-cultural.
Destaca-se, também, a possibilidade de um material pedagógico como uma História em Quadrinhos ser uma fonte inesgotável para trabalhos educativos em instituições escolares, uma vez que é essencial nos processos de ensino o conhecimento da realidade - seu processo histórico e sua forma de pensar, que formam a identidade da comunidade - auxiliando na construção da visão de sujeito-histórico e dos sentimentos de pertencimento ao local, contribuindo na formação cidadã dos jovens educand@s.
A relevância da proposta do Projeto Aventuras na Ilha de Cananéia encontra-se no objetivo de deflagrar o sentimento de pertencimento dessas comunidades tradicionais e de organizar e sistematizar documentos históricos tão ricos, contribuindo para a valorização, a preservação e a disseminação do patrimônio cultural caiçara.
O reconhecimento da cultura e da história caiçara como patrimônio imaterial tomou força no município pelo advento de projetos e iniciativas voltadas para a valorização destes saberes tradicionais que se formaram através das gerações, tendo a população um modo de vida baseado na alternância entre a pesca e a agricultura que lhe proporcionou uma identidade forte e única.
A valorização da cultura caiçara através da educação nos dá a perspectiva de que a escola seja o espaço público de crianças, jovens e adultos que possam dar o ponto de partida para a discussão da importância do seu vasto patrimônio sócio-cultural.
Destaca-se, também, a possibilidade de um material pedagógico como uma História em Quadrinhos ser uma fonte inesgotável para trabalhos educativos em instituições escolares, uma vez que é essencial nos processos de ensino o conhecimento da realidade - seu processo histórico e sua forma de pensar, que formam a identidade da comunidade - auxiliando na construção da visão de sujeito-histórico e dos sentimentos de pertencimento ao local, contribuindo na formação cidadã dos jovens educand@s.
A relevância da proposta do Projeto Aventuras na Ilha de Cananéia encontra-se no objetivo de deflagrar o sentimento de pertencimento dessas comunidades tradicionais e de organizar e sistematizar documentos históricos tão ricos, contribuindo para a valorização, a preservação e a disseminação do patrimônio cultural caiçara.
Foto: Vista áerea de Cananéia na década de 30.
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